Entre
tantos escritos sobre diversos temas políticos e sociais, neste queria falar do
amor, em dedicação à minha amada, Renata Alves, de um amor que não se mede por
comparações em termos exatos, mas pela intensidade de alma e corpo, da força
vital que se vivencia quem escolhe dentre tantas possibilidades que nos são
apresentados, seres humanos, viventes no mundo.
Pois,
a vida em si já se apresenta a nós com suas inúmeras possibilidades que nos
exigem decisões a ser tomadas. E, com as escolhas feitas, nossa vida segue um
rumo, que eliminam algumas possibilidades, mas que podem originar outras mais.
Mas, penso que a possibilidade mais sublime a ser escolhida é se entregar ao
amor. O curioso que o amor não se escolhe como uma possibilidade, mas se decide
em abraça-lo ou não. A amada surge com vitalidade a nossa frente, porém, há
quem descarte entregar-se a ela por diversos motivos: pode ser por conta da
religião, ou por interesse de sucesso profissional ou para conseguir garantias
financeiras. E, tentam sufocá-lo e, em vão, porque a amada se faz presente a
nós, não apenas fisicamente e, sim, dentro de nossa interioridade e segue
dentro de nós até o fim de nossa existência.
Assim,
eu sinto a presença de minha amada em todas as horas do dia. Do amanhecer ao
anoitecer. E, até mesmo durante o sono a amada está lá, totalmente presente. E
sinto no calor de sua pele como aquecedor da alma e conforto do espírito. Hoje
toda a motivação da minha vida é ter a presença de minha amada.
Sabe-se
que a sociedade atual se entregou a tantas futilidades. O mercado se tornou
senhor absoluto dos desejos e das paixões humanas, que viraram territórios a
ser explorados em nome do lucro. Muitas pessoas se rendem à força do mercado em
detrimento do amor. Vivem sensações efêmeras e, ainda consideram como
relacionamento íntimo a alienação de um ao outro, que se juntam apenas para
desafogo da necessidade animalesca, sem o toque profundo das sensações da alma
que o realizam como humano, um ser existente singular.
Mas,
o amor verdadeiro não se rende ao mercado. Não entra no jogo da sociedade
contemporânea que justifica a infidelidade como um ato de amor e, desconsidera
a maior vitalidade que o ser humano pode vivenciar, deixando de lado de assumir
o maior sentimento de existência. O amor é independente dos papéis sociais e, é
livre a todos os seres humanos de todas as classes sociais. Ele não se deixa
prender pelo mercado e não gera lucro. Portanto, o mercado o descarta da
sociedade.
E,
ter se entregado ao amor não tem preço. Encontrar cotidianamente minha amada me
faz saber que apesar das distorções da sociedade, a autenticidade de minha
existência consiste nesta vivência diária entre eu e Renata, minha vida e
eterna companheira.
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